Olá pessoal, o objetivo deste blog é fornecer material extra para os meus alunos de PLE, além de poder compartilhar material e ideias com outros professores.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Festa Junina

Depois do Carnaval, as Festas Juninas são um dos evento mais consagrados no território nacional. As ruas, praças e escolas de muitas cidades são decoradas com bandeirinhas coloridas e, em barracas montadas ao ar livre, são servidas comidas e bebidas típicas.

Entre os quitutes, estão a paçoca, o pé-de-moleque, rapadura, pipoca, o milho verde, o amendoim torrado, batata doce, canjica, o doce de abóbora, o arroz doce e, para os adultos, quentão e vinho quente. Também são comuns brincadeiras como pescaria, argolas e tiro ao alvo e danças tradicionais, como a quadrilha.

Quando ocorrem as Festas Juninas?

O ciclo das festas juninas começa meados do mês de junho, quando se festejam quatro santos muito conhecidos no Brasil: Santo Antônio, no dia 13; São João, 24; e São Pedro e São Paulo, no dia 29 de junho.

História das Festas Juninas

Nos países europeus católicos, a festa era inicialmente chamada de "joanina" (em homenagem a São João). Trazida pelos portugueses para o Brasil, virou festa "junina" e foi incorporada aos costumes locais, com a introdução de alimentos, como o aipim, o milho, o jenipapo, e também os cantos e danças, como o forró, o boi-bumbá e o tambor-de-crioulo.

Mas não foi somente a influência portuguesa que caracterizou as comemorações. A quadrilha, por exemplo, foi uma adaptação de uma dança da nobreza européia (quadrille), muito presente nos salões franceses do século 18.

Os jesuítas portugueses, a princípio, comemoravam o dia de São João. As primeiras referências às festas de São João no Brasil datam de 1603. As festas de Santo Antônio e de São Pedro só vieram mais tarde, mas como aconteciam no mesmo mês, foram incluídas nas chamadas festas juninas.

A fogueira e os rojões

Uma lenda católica conta que Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus, na noite do nascimento de João Batista, acendeu uma fogueira para avisar a novidade à Maria. Por isso a fogueira é um elemento fundamental da festa e costuma ser acesa às 18h, hora da Ave Maria. Na festa de Santo Antonio, a fogueira tem formato quadrangular; na de São Pedro, triangular e na de São João possui formato arredondado na base, formando uma pirâmide.

Os fogos de artifício eram utilizados na celebração para "despertar" São João e chamá-lo para a comemoração de seu aniversário. O barulho de bombas e rojões podia espantar os maus espíritos. O costume de soltar balões surgiu da idéia de que eles levariam os pedidos dos devotos aos céus e a São João. Essa prática foi proibida devido ao alto risco de os balões provocarem incêndios.

A cerimônia de levantamento do mastro de São João é chamada de "Puxada do mastro". Além da bandeira de São João, o mastro pode ter as de Santo Antonio e São Pedro.

Fonte: http://educacao.uol.com.br




As festas juninas foram difundidas pelos portugueses que no Brasil chegaram. Nessa época o milho estava em evidência na nossa alimentação, sendo base de muitos pratos que ainda hoje são consumidos.

Entre os vários pratos típicos que temos nessa festa podemos citar a canjica, o curau, a pipoca, a pamonha, o bolo de milho, milho cozido, e vários outros.

É muito comum, no mês de junho, a realização de festas juninas organizadas pela igreja católica, nessas festas, chamadas de quermesse, são vendidos alguns desses pratos, além de artesanatos, com o intuito de arrecadar verbas para as benfeitorias da igreja.

No vídeo “Uma fogueira para São João” podemos ver como é organizada a festa, os pratos típicos, a quadrilha (a dança típica) e a decoração do ambiente – repleta de bandeirinhas.

Eis aqui algumas receitas.


Receita de Pipoca Doce e Maçã do Amor




Receita de Canjica




Receita de Paçoca

domingo, 8 de maio de 2011

2o. Domingo de Maio - Dias das Mães

As origens do Dia das Mães se perdem no tempo. Confundem-se com o culto às deusas da fertilidade, da colheita, ou da primavera. Na Grécia antiga, havia festas à deusa Réia, mãe dos deuses. Entre os romanos, festejava-se a Matronalia, em homenagem à deusa Juno, no início de março. Seja nos cultos pagãos ou nas religiões tradicionais, a maternidade e seus significados sempre foram celebrados.

No século 15, a homenagem às mães era feita de uma forma singela. Os operários tinham um dia por ano para ficar com suas mães. Era o quarto domingo da quaresma, que foi chamado de "mothering day". Os jovens davam doces e pequenos presentes para suas mães.

No começo do século passado, a professora americana Anna Jarvis perdeu sua mãe e ficou muito triste. Seus amigos organizaram uma celebração em homenagem à mãe dela. Anna Jarvis quis que essa homenagem se estendesse a todas as mães. A data ficou estabelecida. O governador do Estado da Virgínia oficializou a homenagem e o primeiro Dia das Mães foi o dia 26 de abril de 1910. O cravo virou o símbolo para este dia. Cravos brancos para homenagear as mães vivas e cravos vermelhos para lembras as falecidas.

Em 1914 o presidente Woodrow Wilson oficializou o Dia das Mães, que passou a ser comemorado no dia 9 de maio em todos os Estados americanos. No Brasil, o primeiro Dia das Mães foi comemorado pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918.

Em 1932 o Presidente Getúlio Vargas instituiu o Dia das Mães em todo o país, no segundo domingo de maio. A data passou também a fazer parte do calendário da Igreja católica. Em 1947 o cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro dom Jaime de Barros Câmara, tornou a data oficial.

Hoje o Dia das Mães é comemorado em todo o Brasil. É costume os filhos presentearem as mães, oferecerem flores ou enviarem cartões e mensagens. Também é tradicional o almoço em família. A data também tem também uma forte motivação para os comerciantes. Depois do Natal, é a época do ano em que há o maior volume de vendas.

Além do Brasil, muitos países comemoram o Dia das Mães. Nem sempre na mesma data que nós.

O perfil das mães tem mudado bastante nas últimas décadas. As mulheres trabalham e acumulam papéis, equilibrando a vida em família com as exigências que têm fora de casa. A própria estrutura da família tem mudado bastante. O que não muda são os cuidados, o amor e o carinho entre mães e filhos.

Fonte: http://educacao.uol.com.br