Olá pessoal, o objetivo deste blog é fornecer material extra para os meus alunos de PLE, além de poder compartilhar material e ideias com outros professores.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Esportes de praia, pratique!

Quando o verão chega, a praia é o destino certo para se refrescar, relaxar e garantir um belo bronzeado. Mas é também lugar de se exercitar e manter a forma! Os esportes de verão sao a união perfeita do útil ao agradável. Enquanto você curte o mar e o sol, ainda é possível se movimentar em muitas atividades divertidas e deixar o corpo com tudo em cima.

Basicamente, os esportes de praia podem ser classificados entre os praticados na areia e os realizados na água. Na areia, além do vôlei, na cidade há muitos adeptos do frescobol, do futebol e do futevôlei, mas também é possível encontrar pessoas jogando peteca, frisbee ou simplesmente fazendo caminhadas.

Conheça um pouco dos esportes de praia mais comuns e escolha o seu preferido para o próximo verão.

PASSEIO PELA PRAIA - Caminhar pela areia da praia é muito saudável e relaxante. Se fizermos dentro da água, com o mar chegando pelos joelhos, favoreceremos a circulação e será bom para as varizes e a retenção de líquidos.

FUT-VÔLEI - É uma modalidade difícil, o ideal é arrumar um parceiro com experiência. Trabalha muita força das pernas e, às vezes, pode sobrecarregar a articulação do joelho. O ideal é praticar no início da manhã ou no final da tarde. (E sempre com protetor solar)

• SURF - O ideal para quem está começando é procurar uma escolinha, comum na maioria das praias. É fundamental saber nadar. O esporte exige também muita força nos braços, costas e ombros. Peça ajuda a um amigo que já pratica para escolher sua prancha.

VÔLEI DE PRAIA - Adaptação do conhecido esporte das quadras, o vôlei de praia deu muito certo nas areias brasileiras. O jogo oficial é em duplas, mais geralmente suporta até quatro jogadores em cada equipe. A bola se movimenta com menor velocidade em relação a quadra. A musculatura das pernas é muito trabalhada, por isso, cuidado com lesões no joelho.

FUTEBOL DE AREIA - Não tem segredo, é semelhante ao futebol tradicional. O cuidado é apenas na escolha do local onde jogar. Areia muito fofa favorece o surgimento de lesões. E nunca é demais lembrar que se deve respeitar os banhistas, não seja aquele chato que fica chutando a bola nas pessoas que estão tomando sol.

FRESCOBOL - É semelhante ao tênis, a grande diferença é que, de um modo geral, você não joga contra o seu adversário. O ideal é praticar de forma cooperativa, para ambos não se desgastarem muito. Não se esqueça de alongar braços e ombros, pois a raquete é pesada e os exercícios são repetitivos.

CORRIDA - A tradicional corrida não poderia faltar quando falamos em praia. O ideal é praticar nas primeiras horas da manhã ou no final da tarde. Apesar de estar na praia, procure sempre correr de tênis. Isso vai evitar problemas nas articulações do joelho e tornozelo. Sempre respeite seus limites.

É importante lembrar que o uso de óculos de proteção é bastante aconselhável para quem pratica esportes na praia, além de uma boa hidratação, alimentação adequada e protetor solar contra os malefícios dos raios UV.

Não adianta curtir a praia sem cuidados, não é? Então escolha um biquíni/sunga bem confortável – mas sem deixar o estilo de lado -, e não se esqueça de passar muito filtro solar e se hidratar bastante durante todo o dia.

Fonte: http://www.guaraparivirtual.com.br/noticia_guarapari.asp?viscod=1322

Ai Se Eu Te Pego - Michel Teló



Nossa, nossa
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego

Delícia, delícia
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego

Sábado na balada
A galera começou a dançar
E passou a menina mais linda
Tomei coragem e comecei a falar


“Ai se eu te pego”: uma análise comparativa
Escrito por Gabriel Perissé
Sexta, 13 de Janeiro de 2012


Analiso abaixo a letra da canção “Ai se eu te pego”, interpretada por Michel Teló, sucesso nacional e internacional. Na primeira estrofe, temos...

Sábado na balada
A galera começou a dançar
E passou a menina mais linda
Tomei coragem e comecei a falar


Cada verso e cada palavra de Teló nos conduzem a universos paralelos da cultura. O primeiro verso faz menção ao “Porque hoje é sábado”, em que Vinícius de Moraes revê a criação do mundo.

A balada a que se refere Teló alude àquele antigo poema com que se narrava alguma tradição histórica, acompanhado ou não por instrumentos musicais. Ou àquela peça puramente instrumental como cultivavam Chopin, Brahms ou Liszt.

A supracitada galera (“turma”, “amigos”, “gente”) de Teló se equipara ao decassílabo “Vogo em minha galera ao som das harpas”, de um poema de Castro Alves.

Reportando-se de novo ao poetinha Vinícius de Moraes (“Garota de Ipanema”), Teló também contempla a menina linda que passa. E vai além. Em êxtase, tomado pela excitação poética, num ato de coragem extrema, o baladeiro se declara:

Nossa, nossa
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego

Delícia, delícia
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego


A dupla exclamação — “nossa, nossa” — nos remete à admiração de que falava Aristóteles como ponto de partida da reflexão filosófica, ou pode se tratar também de uma forma reduzida da interjeição “Nossa Senhora!”, inserindo o poema no amplo cenário (e não menor mercado) das composições religiosas.

Outra referência inconfundível é o locus poético em que amor e morte se encontram — o clássico “morrer de amor”. O verso “Assim você me mata”, que o cantor faz acompanhar com o abanar da mão em direção ao rosto (simulando morte por asfixia ou enfarte), equipara-se a momentos sublimes da poesia romântica de Gonçalves Dias ou Casimiro de Abreu. Há, entre outros exemplos, um soneto em que Camões, dirigindo-se ao Amor, com ele se queixa: “Que vida me darás se tu me matas?”

Aqui termina o poema de Teló, com uma concisão que lembra Paulo Leminski e Mario Quintana.

Mas parece que os imortais que acima citei não gostaram das comparações feitas aqui. Das suas tumbas erguem-se vozes, cantando em uníssono:

Perissé, Perissé
Assim você nos mata!

Gabriel Perissé é doutor em Educação pela USP e escritor.
Website: www.perisse.com.br

Dicionário Brasileiro de Prazos

O autor é desconhecido, mas com certeza conhecedor da cultura brasileira.

Para evitar que estrangeiros fiquem "pegando injustamente no nosso pé", compilamos o "Dicionário Brasileiro de Prazos", que já deveria estar pronto, mas atrasou, do qual foram extraídos os trechos a seguir.

DEPENDE

Envolve a conjunção de várias incógnitas, todas desfavoráveis. Em situações anormais, pode até significar sim, embora até hoje tal fenômeno só tenha sido registrado em testes teóricos de laboratório. O mais comum é que signifique diversos pretextos para dizer não.

JÁ JÁ

Aos incautos, pode dar a impressão de ser duas vezes mais rápido do que já. Ledo engano; é muito mais lento. Faço já significa "passou a ser minha primeira prioridade", enquanto "faço já já" quer dizer apenas "assim que eu terminar de ler meu jornal, prometo que vou pensar a respeito."

LOGO

Logo é bem mais tempo do que dentro em breve e muito mais do que daqui a pouco.
É tão indeterminado que pode até levar séculos. Logo chegaremos a outras galáxias, por exemplo. É preciso também tomar cuidado com a frase "Mas logo eu?", que quer dizer "tô fora!".

MÊS QUE VEM

Parece coisa de primeiro grau, mas ainda tem estrangeiro que não entendeu.
Existem só três tipos de meses: aquele em que estamos agora, os que já passaram e os que ainda estão por vir. Portanto, todos os meses, do próximo até o Apocalipse, são meses que vêm!

NO MÁXIMO

Essa é fácil: quer dizer no mínimo. Exemplo: Entrego em meia hora, no máximo.
Significa que a única certeza é de que a coisa não será entregue antes de meia hora.

PODE DEIXAR

Traduz-se como nunca.

POR VOLTA

Similar a no máxi mo. É uma medida de tempo dilatada, em que o limite inferior é claro, mas o superior é totalmente indefinido. Por volta das 5h quer dizer a partir das 5 h.

SEM FALTA

É uma expressão que só se usa depois do terceiro atraso. Porque depois do primeiro atraso, deve-se dizer "fique tranquilo que amanhã eu entrego." E depois do segundo atraso, "relaxa, amanhã estará em sua mesa. Só aí é que vem o amanhã, sem falta."

UM MINUTINHO

É um período de tempo incerto e não sabido, que nada tem a ver com um intervalo de 60 segundos e raramente dura menos que cinco minutos.

TÁ SAINDO

Ou seja, vai demorar. E muito. Não adianta bufar. Os dois verbos juntos indicam tempo contínuo. Não entendeu? É para continuar a esperar? Capisce! Understood? Comprendez-vous? Sacou? Mas não esquenta que já tá saindo...

VEJA BEM

É o day after do depende. Significa "viu como pressionar não adianta?".
É utilizado da seguinte maneira: "Mas você não prometeu os cálculos para hoje?".
Resposta: "Veja bem..." Se dito neste tom, após a frase "não vou mais tolerar atrasos, OK?", exprime dó e piedade por tamanha ignorância sobre nossa cultura.

ZÁS-TRÁS

Palavra em moda até uns 50 anos atrás e que significava ligeireza no cumprimento de uma tarefa, com total eficiência e sem nenhuma desculpa. Por isso mesmo, caiu em desuso e foi abolida do dicionário.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Uma Chocotorta...

Olá pessoal, este vídeo é o trabalho prático dos meus alunos de português de um colégio portenho. Trabalhamos durante o trimestre com culinária e os verbos no imperativo. A turma se dividiu em 3 grupos, e o objetivo do trabalho era apresentar uma receita argentina em português, em que eles iriam filmar, editar e postar o vídeo no youtube. O resultado foi surpreendente, pois notei, e depois os alunos me comentaram, que esta foi a atividade que eles mais gostaram durante o ano letivo de 2011. Agora vamos a Chocotorta:

Réveillon



A virada de ano é uma das datas mais comemoradas em todo o mundo. O principal motivo que explica essa comemoração talvez seja o fato das pessoas tomarem para si o sentimento de renovação, na esperança de que o ano seguinte será melhor do que o anterior. A comemoração pela passagem de ano já era feita desde 2000 a.C, na Mesopotâmia. No entanto, os calendários dos povos da antiguidade obviamente eram diferentes do calendário gregoriano, assim, cada povo comemorava o ano novo em uma data.

No ocidente, a prática de comemorar o ano novo surgiu através de um decreto do governador romano Júlio César, em 46 a.C, no qual estabeleceu o dia 1º de janeiro como o dia do ano novo. A comemoração da virada de ano é chamada de reveillon. Tal nome é uma derivação do verbo francês “réveiller”, que significa “despertar”.

No Brasil, as principais comemorações são feitas na praia de Copacabana, Rio de Janeiro, onde milhares de pessoas se reúnem para ver uma grande queima de fogos de artifício. Outro fator relacionado à tradição brasileira é o fato das pessoas usarem roupas de cor branca. Na verdade, esse hábito é proveniente da cultura africana, na qual o branco simboliza a paz.

Outra famosa comemoração ocorre nos Estados Unidos. O principal reveillon dos americanos ocorre na cidade de Nova York. À meia-noite, uma grande maçã explode em uma das regiões mais conhecidas da cidade, espalhando bombons e balas para todos os lados.

Os australianos realizam suas comemorações em frente ao Opera House, Sidney, onde há uma grande queima de fogos. Na França, a principal comemoração ocorre na principal avenida de Paris, Champs-Elysées, próximo ao Arco do Triunfo.

Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola